A gripe é uma doença potencialmente grave, causada pelo vírus influenza, possível de ser prevenida através da vacinação. Existe mais do que um tipo de vírus influenza, classificados como A e B, e estes por sua vez são divididos em diferentes subtipos, como por exemplo A(H1N1) e A(H3N2). Além disso, esses vírus sofrem mutações frequentes, ou seja, o vírus A(H1N1) que circulou em um ano é potencialmente diferente do mesmo vírus A(H1N1) que circulará no ano seguinte. É por esse motivo que quem já teve um quadro de A(H1N1) no passado não está necessariamente imune a infecções futuras.
As vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção contra três ou quatro subtipos do vírus (no caso das vacinas trivalente ou tetravalente, respectivamente). Todos os anos a composição da vacina precisa ser revisada, de acordo com os tipos e subtipos do vírus influenza que mais circularam nos hemisférios Norte e Sul. A Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável pela definição da composição e a repassa para os fabricantes das vacinas. Ou seja, a vacina contra a gripe distribuída em 2019 oferece proteção contra os vírus influenza que foram mais frequentes no inverno de 2018.
Assim, é importante que as crianças sejam revacinadas todos os anos contra a gripe, visto que os vírus estão em constante mutação e a composição da vacina muda de um ano para o outro, de acordo com as definições da OMS. Além disso, a proteção oferecida pela vacina começa a cair progressivamente cerca de seis meses após a aplicação.
